20060206

É só

É só o medo que bate na porta e rodeia o que é meu
É só porque o vento que leva nas ondas as ondas do céu
E não deixa molhar o medo que rodeia a vontade de arriscar perdoar

E confiar na imagem que aos outros pareceu para te fazer acreditar
Que sou o mau, vilão, ruim malvado do deus que houve em mim
Ninguém mais te pode querer mais do que eu
Não te consigo mostrar algo que é teu
Não acredito poder mostrar algo meu…algo nosso…

Eu não posso deixar de te sentir em mim
Não me culpes por não saber parar o fim
Não ser o filtro de luz nas mãos fechadas no rosto
Ser eu um papel sujo e apagado que sei de cor

É só o medo que bate na porta e não deixa acalmar
É só porque eu sinto e canso e penso e torno a tentar
E não deixar que a música acalme e me tira a coragem de dizer

Para confiar na imagem que aos outros pareceu para te fazer acreditar
Que sou o mau, vilão, ruim malvado do deus que houve em mim
Ninguém mais te pode querer mais do que eu
Não te consigo mostrar algo que é teu
Não acredito poder mostrar algo meu…algo nosso…

Eu não posso deixar de te sentir em mim
Não me culpes por não saber parar o fim
Não ser o filtro de luz nas mãos fechadas no rosto
Ser eu um papel sujo e apagado onde está escrito: AMOR