História de Vida

original aqui Nuno Bernardo

Nasci em 1982
em 1992 passei a ir de autocarro para a escola
Pelo meio, cresci, aprendi, existi...
Comecei a pensar a ter orgulho e a sentir


Apaixonei-me


Passei a escrever
,a trabalhar em equipa
,a ouvir o que os outros dizem
,a não tirar conclusões precipitadas
,a não julgar sem conhecer.


Tirei e dei razão


Apaixonei-me


Toquei guitarra e guitarra-baixo
,ao vivo
,em estúdio
para os outros e para mim.


Trabalhei em bares
,discotecas
,festas


Pensei, orgulhei-me e senti


Fiz rádio
,jogos de futebol
,amigos
,AMIGOS


Apaixonei-me


Aprendi
,ensinei
,respondi
,perguntei

CONTINUA...

ESTE QUE AQUI ME VÊEM, SOU EU
BATENDO COM A MÃO NO PEITO, QUE É MEU.
ABRINDO OS BRAÇOS AO QUE HÁ-DE VIR.

ESTE CORPO QUE PROTEGE O ESPAÇO, É MEU
ESTE CORPO QUE PREENCHE O ESPAÇO, SOU EU
QUE LUTA COM A FORÇA QUE ME DEU

É Carnaval

Que tal aproveitares esta época para deixar cair a máscara?

Toda a gente espera pelo Carnaval para trocar de máscara.

Mas como, os outros não me interessam…

Que tal seres Tu sem máscaras? Hum…?!

Que tal valorizares o que és e o que fazes e

não o que dizes ser e o que dizes fazer.

No Carnaval não há julgamentos nem sentenças.

Aproveita. Não te contagies no mudar de máscara.

Vem ter comigo sem adereços nem feitiços,

Sem máscara…só Tu!

…prometo que não desfilo alegorizando,

nem ponho ar de cabeçudo!

Se não te importares, serei Eu e Tu

no nosso Carnaval!

Não vou, hoje, ser poeta.

Arrumar
enfeitar.As palavras.
Beber só da tua boca
a água do teu ser.
Impura...

Intervalo
O caminho
dos obstáculos.
Dou a volta
Sem ser poeta.Ou Poeta.
Aponta,dispara e acerta
Na ponta
altura certa de arremesso.

Mando
Palavra
e ordem.
Risco.
Poeta.Ou poeta.
Hoje não.

Dúvida
Escolha certa.
Que acerta.
Na indecisão
poeta, hoje, ou Poeta não.
Coração.

Original por Francisco Garrett

Hoje pensei em ti
como se fosses chocolate
Olhei-te ali.
Embrulhada em papel de lilás
e de prata de reflexo.
Saboreei o teu cheiro
e depois com a língua.
Com estes lábios.
Parecias mais suave
mais doce
mais tu!
Mas...
Afastei-te.
Quero-te mais macia.
Despi todo o envolvimento,
aquele
em que embrulhada
te descrevi. Na primeira vista.

Juntei-te o leite
açúcar
Enquanto te tocava
deixei-te aquecer
derreter
tornares-te líquida

Original por Paulo César


Saboreei o teu cheiro
e depois com a língua.
Com estes lábios.
Espalhei-te em mim
deixei-te percorrer
aqueles sítios secretos.
Prazer
Gemidos
Dor
Sentidos
e os sítios secretos

E eu aqui!
Saboreei o teu cheiro
e depois com a língua.
Com estes lábios.

original aqui

Viro-me para o lado
Puxo, de novo as orelhas,
Para tapar as minhas.
Sinto ainda o frio.
Que desnorte sulista.
Frio nos pés
E frio no coração do peito.
E firo de dor o castigo.
Que tal chegares?
Para ficar
E não como quem chega,
Para partir.

Sabes, não me quero virar sozinho.
Não quero o frio nem o ferir.
Quero ter pesadelos interrompidos
Por abraço e aconchegos.
E transformados, em sonhos lindos,
Por sorrisos.