Autor: Francisco GarrettIa pesando na pedra
Evitando a queda
a cambalear
Com o saco de arrasto
De erva do pasto
Eu a vê-lo passar
Parou lá na esquina
Olhou para cima
A chuva parou
Tirou a guitarra
Encheu-se de garra
E mendigou
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Os corpos cansados dormentes quentes deformados ausentes da alma das gentes És a Poesia da vida que cantas que matas que morres te orgulhas e não te cansas. Ela sorriu, caminhou na direcção da alma de um poeta e prometeu voltar, quando a cena estivesse de novo aberta.
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