

No mapa que rege o tempo sou o ponteiro maior,
magnetizado pelo espaço no minuto interior.
A fórmula química da força na equação do sentir,
Dá um agnóstico confesso idolatrado no sorrir
Os corpos cansados dormentes quentes deformados ausentes da alma das gentes És a Poesia da vida que cantas que matas que morres te orgulhas e não te cansas. Ela sorriu, caminhou na direcção da alma de um poeta e prometeu voltar, quando a cena estivesse de novo aberta.
No mapa que rege o tempo sou o ponteiro maior,
magnetizado pelo espaço no minuto interior.
A fórmula química da força na equação do sentir,
Dá um agnóstico confesso idolatrado no sorrir
acendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapago acendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapago acendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapagoacendoapagodnecapago
Depois de tantos encontros marcados,desmarcados, adiados e alterados.
Encontrei-te no acaso de sentir tua uma madeixa,
que vi passar ao longe.
Tinha comigo outros encontros que não marquei,
mas que refilaram quando os abandonei,
precisava de te ver.
E vi,
eu regressava do café esgotado e
tu do teu mundo.
Esperei o abraço habitual que não me deste e
a notar essa ausência dei-te um cenário de sorriso
que inventei no momento.
Disseste qualquer coisa,que não percebi,
mas que te levou para longe de mim, à minha frente.
Há tanto tempo te desejava que me esqueci de dizer.
Não sei se foi por estar tanta gente no largo
que não me acolheste com o teu chá fervente,
vou crer que sim.
Por aqui continuam dois braços que andam sempre comigo,
não para te prender,não quero isso,
os meus braços nunca fariam serventia do teu corpo preso.
São apenas dois braços e
são dois para que tenhas hipótese de escolha.
fotos: carla salgueiro; carlos pereira; n...o in olhares.com
Vício
(do latim "vitium", que significa "falha ou defeito")
é uma tendência habitual para certo mal, sendo oposto à virtude.
Hoje preciso adormecer no meu espaço secreto.
Podes entrar...
não me importo que te tragas na tua presença
e horizontalizes o corpo a meu lado.
Se for isso que tenhas objectivado.
A companhia,
não me dificultará a percepção da lembrança
dos fragmentos que me passam pela mente e me deixam mergulhado.
Contigo a meu lado, sem interferência nas letras das musicas,
melodias de verão, flores de primavera e amores na canção.
Continuas do meu e eu do outro lado de ti,
no verso que me gravou o poeta fingidor,
que me fragmentou a vida,
para, eu, não a viver toda de uma vez.
Fica aí, imortaliza-te em mim
e quando eu tiver inteiro
abraça-me!
Guardavas no bolso a escuridão da noite.
Em cada botão que abrias, o sol espreitava por todos os raios,
não podias ver o negro, que lhe mandavas uma puxada de sol em contra-mão.
E ele ia e estacionava fora da visão com medo de ser multado.
À tarde, recolhias tudo dentro dos botões e ias para outra estrada.
Eu ia dormir e ficava ocupado ao contrário, na livre dependência de que te sofro. E sorrio.
Porque amanhã o sol voltará a sair dos mesmos botões.
*fotos by Susana Camões; Amanda Com; AmrDiogo; Nuno Manuel Baptista