20061029



Há dias, em que diariamente se amanhece assim,
Acasos de raridades raras e afins,
Em que entramos nos portões e passamos por porteiros,
Caminhamos por caminhos e gastamos dinheiros.

Acompanhados pelas companhias de guitarras
E pelas violas violadas, (pelos dedos) dedilhadas.
Cantamos canções cantadas e cansadas,
Bebemos bebidas de frutas esmagadas.

Somos felizes na felicidade de o ser,
Abraçamos abraços… de quem abraçar quiser.
Escrevemos escritos com penas de mulher
E rimos de sorrisos, que se amam sem saber.